Aldeias de Xisto do Centro de Portugal
Roteiro para 2 dias!
As aldeias classificadas de Xisto estão maioritariamente localizadas na zona Centro de Portugal, distribuídas pelas Serras da Lousã, Góis, Açor, Gardunha, Alvelos e Muradal. Ao todo constituem um conjunto de 27 aldeias classificadas, contudo existem outras que embora não estejam classificadas são igualmente bonitas e merecem a nossa visita.
A região centro de Portugal, onde estas aldeias estão distribuídas, dispõe de uma rede de praias fluviais fabulosas para se poderem refrescar nos dias quentes de Verão, e percursos pedestres que se estendem nos antigos caminhos de xisto utilizado no passado pelos habitantes.
Este roteiro foi elaborado tendo em conta a nossa experiência, uma vez que temos raízes familiares nesta região e já a visitámos algumas vezes. A melhor, e talvez a única, forma de conhecer as Aldeias de Xisto da Serra da Lousã será de carro , pelo que não existem transportes públicos eficientes disponíveis.
A ter em consideração!
Algumas destas aldeias estão parcialmente desertas e algumas são locais de descanso, por este motivo, pedimos que demonstrem respeito pelas aldeias, pelas poucas pessoas que nelas habitam, pelos outros visitantes e pela montanha. As estradas muitas vezes não são as que nós estamos habituados, o estacionamento por vezes é complicado, e é natural que surjam situações constrangedoras. Conduzir com precaução e estacionar bem as viaturas é o primeiro passo para que a vossa viagem corra bem.
Dia 1
Decidimos começar pela aldeia mais a sul da cidade da Lousã, uma vez que nos deslocávamos precisamente de sul. Começámos pela aldeia de Gondramaz e iremos terminar no Castelo da Lousã!
1. Gondramaz
A aldeia de Gondramaz fica localizada a poucos quilómetros da Lousã, plantada no cimo de uma colina algures na serra. A aldeia desenvolve-se ao longo de uma rua principal, a Rua Budas que segue até ao limite do povoado, terminando na zona dos socalcos formados no declive da encosta.
A aldeia de Gondramaz fica localizada a poucos quilómetros da Lousã, plantada no cimo de uma colina algures na serra. A aldeia desenvolve-se ao longo de uma rua principal, a Rua Budas que segue até ao limite do povoado, terminando na zona dos socalcos formados no declive da encosta.
Vista aérea de Gondramaz |
Rua Budas |
A escultura é a arte que dá vida às pacatas ruas da aldeia. Existem artesãos que se dedicam à escultura em pedra e madeira, e aplicam as peças nas paredes das habitações, com imagens que nos elevam a imaginação. O desafio do visitante é encontrar estas pequenas obras de arte nas paredes da aldeia.
Capela de Nossa Senhora da Conceição |
Fontanário da aldeia |
Muitas das habitações da aldeia foram reaproveitadas e convertidas em alojamento local. |
Gondramaz foi classificada como Aldeia de Xisto desde 2003.
Dicas de Viagem: A aldeia dispõe de estacionamento à entrada, onde devem estacionar o vosso carro. Existem várias opções de alojamento local na aldeia e existe um restaurante, Pátio do Xisto, com comida típica beirã.
Percursos Pedestres:
Existe um percurso pedestre, linear, que permite conhecer os encantos naturais em redor da aldeia, o PR2 - MCV - Caminho de Xisto do Gondramaz. O percurso permite chegar até algumas cascatas e encontrar os antigos moinhos perdidos no tempo nas margens da ribeira.
2. Chiqueiro
A aldeia de Chiqueiro é a segunda Aldeia de Xisto que visitámos. Uma aldeia quase deserta, onde as poucas casas recuperadas pertencem a famílias que se deslocaram para as cidades próximas e mantêm a casa da aldeia para passar uns dias no Verão ou o fim-de-semana. Das várias vezes que visitámos esta aldeia nunca nos cruzámos com ninguém, contudo acreditamos na possibilidade de ali existir vida humana. Talvez um estrangeiro que se tenha apaixonado por aquelas colinas e recuperou uma daquelas casinhas de xisto.
Só por Curiosidade!
O nome de Chiqueiro está relacionado precisamente com o motivo que deu origem à construção daquela aldeia.
Então,"chico" significa "porco" e "eiro" significa "curral", logo "chiqueiro" seria o local onde se criavam os porcos, logo podemos imaginar que seria um lugar imundo, um chiqueiro! De facto a historia popular confirma que naquele existiriam algumas construções rústicas vocacionadas para a criação de animais, e que teriam sido ocupados esporadicamente por pastores vindos da Serra da Estrela, que viajavam com os rebanhos pelas montanhas à procura de pasto para os animais.
Capela |
A única vida que encontrámos na aldeia, foi este gato, o que nos deu alguma esperança de encontrarmos alguém desta vez! |
A aldeia de Chiqueiro foi classificada Aldeia de Xisto em 2003.
3. Casal Novo
A aldeia de Casal Novo é uma aldeia muito pequenina, quase deserta, que passa quase despercebida por quem passa na estrada. A maioria das habitações são casas de férias de famílias que vivem nas cidades próximas. Na eventualidade poderá haver uma ou outra convertida em alojamento local. Aqui o tempo parece que não passa e no Verão ou aos fins de semana é devolvida alguma vida ao Casal Novo. Desde os anos 80 que não são registados habitantes permanentes nesta aldeia.
Dicas de Viagem:
Nesta aldeia o estacionamento é muito escasso e não existem restaurantes.
4. Talasnal
A aldeia de Casal Novo é uma aldeia muito pequenina, quase deserta, que passa quase despercebida por quem passa na estrada. A maioria das habitações são casas de férias de famílias que vivem nas cidades próximas. Na eventualidade poderá haver uma ou outra convertida em alojamento local. Aqui o tempo parece que não passa e no Verão ou aos fins de semana é devolvida alguma vida ao Casal Novo. Desde os anos 80 que não são registados habitantes permanentes nesta aldeia.
Vista aérea do Casal Novo |
Miradouro da Eira, local de uma vista fabulosa sobre a várzea da Lousã. |
Nesta aldeia o estacionamento é muito escasso e não existem restaurantes.
4. Talasnal
A aldeia do Talasnal é a aldeia de xisto da serra da Lousã mais turística e mais "instagramável". O Talasnal é realmente um obra humana habilidosa. Construíram uma povoação no cimo de uma encosta declivosa, que aos nossos olhos parece desafiar as regras do equilíbrio ao mesmo tempo que se mantêm firmes e majestosas, as velhas anciãs.
No inicio do século XX a aldeia atingiu o auge populacional, com 129 habitantes. É possível imaginar o movimento que as suas ruas teriam na época. A aldeia chegou a possuir dois lagares de azeite e a população construiu uma escola, contudo os professores demoraram a chegar e os alunos foram escasseando, até ser encerrada em 1975.
A aldeia de Talasnal foi praticamente toda reabilitada e foram preservados os traços da sua antiguidade. Por mais encantador que seja o lugar, a maioria dos proprietários não se fixaram na aldeia, e a maioria destas habitações são casas de férias ou alojamentos locais.
A Ti Lena ficará sempre na aldeia e os seus visitantes podem e devem ir comer ao restaurante que lhe herdou o nome. A Ti Lena e o Ti Manel foram os últimos habitantes da aldeia, e o seu nome foi eternizado por aqueles que não deixaram a aldeia morrer com eles.
A aldeia do Talasnal foi classificada Aldeia de Xisto em 2003.
São Montanhas de Amor! |
Vista aérea do Talasnal |
A aldeia de Talasnal foi praticamente toda reabilitada e foram preservados os traços da sua antiguidade. Por mais encantador que seja o lugar, a maioria dos proprietários não se fixaram na aldeia, e a maioria destas habitações são casas de férias ou alojamentos locais.
A Ti Lena ficará sempre na aldeia e os seus visitantes podem e devem ir comer ao restaurante que lhe herdou o nome. A Ti Lena e o Ti Manel foram os últimos habitantes da aldeia, e o seu nome foi eternizado por aqueles que não deixaram a aldeia morrer com eles.
Percursos Pedestres:
Se forem com tempo e com disposição de andar, sugerimos que percorram o PR5 - LSA - Rota dos Serranos, que utiliza os antigos caminhos que as pessoas que habitavam as aldeias percorriam para se deslocar, na época, à vila da Lousã. O percurso começa no Burgo (Castelo da Lousã) e passa por três aldeias, Talasnal, Chiqueiro e Casal Novo.
Se forem com tempo e com disposição de andar, sugerimos que percorram o PR5 - LSA - Rota dos Serranos, que utiliza os antigos caminhos que as pessoas que habitavam as aldeias percorriam para se deslocar, na época, à vila da Lousã. O percurso começa no Burgo (Castelo da Lousã) e passa por três aldeias, Talasnal, Chiqueiro e Casal Novo.
5. Candal
A aldeia de Candal, plantada no sopé da colina é a porta de entrada para o topo da serra da Lousã. A forma como as construções conquistam o declive da serra é impressionante.
A Loja Aldeias de Xisto está localizada nesta aldeia, embora hajam outros núcleos com a venda de artesanato noutras aldeias. Nós gostamos particularmente desta porque tem restaurante, uma belíssima esplanada com um atendimento de excelência!
Só por Curiosidade!
A origem no nome da aldeia pode estar relacionada com a arte de trabalhar a pedra, ou seja, a arte de "cantar a pedra" ou "candar". A tradição conta que os homens que trabalhavam a pedra, os canteiros, cantavam enquanto desenvolviam o ser trabalho.
A aldeia tem uma piscina natural fabulosa para os dias de Verão quentes!
A aldeia de Candal, plantada no sopé da colina é a porta de entrada para o topo da serra da Lousã. A forma como as construções conquistam o declive da serra é impressionante.
A Loja Aldeias de Xisto está localizada nesta aldeia, embora hajam outros núcleos com a venda de artesanato noutras aldeias. Nós gostamos particularmente desta porque tem restaurante, uma belíssima esplanada com um atendimento de excelência!
Loja Aldeias de Xisto |
A origem no nome da aldeia pode estar relacionada com a arte de trabalhar a pedra, ou seja, a arte de "cantar a pedra" ou "candar". A tradição conta que os homens que trabalhavam a pedra, os canteiros, cantavam enquanto desenvolviam o ser trabalho.
O Candal é provavelmente a Aldeia de Xisto da Serra da Lousã com maior numero de habitações, em que algumas foram convertidas em alojamento local, à semelhança do que acontece nas outras aldeias. Deixem-se levar pelas solitárias e sinuosas ruas e preparem-se para uma viagem ao tempo dos nossos avós.
A aldeia tem uma piscina natural fabulosa para os dias de Verão quentes!
Um dos cinco moinhos de água que se distribuem nas margens da ribeira da aldeia |
6. Cerdeira
A aldeia de Cerdeira é um lugar de arte e de artistas. Esta aldeia foi reabilitada por cidadãos estrangeiros que se apaixonaram por esta encosta quando as casas eram ruínas tomadas pela vegetação. Estas pessoas dedicaram-se e reabilitaram este lugar e atrás delas vieram outras e preencheram o vazio e deram vida aquele magnifico lugar.
Só por Curiosidade!
O nome da aldeia deriva do português antigo, de Cerejeira (árvore de fruto) que se designava por "Cerdeira" ou "Sardeira". A aldeia herdou esta designação pela abundância de árvores desta espécie naquela encosta.
Quem actualmente aqui vive e dá vida a Cerdeira são artesãos, ou diria melhor, são verdadeiros artistas que talham a madeira e a pedra como poucos nos nossos dias o fazem. Tudo o que irão encontrar nesta aldeia foi obra dos trabalhos realizados por estes artistas. Se quiserem aprender, podem frequentar um dos cursos que a Escola de Arte e Ofícios disponibiliza, contactando a Cerdeira Village - Home for Criativity
A aldeia de Cerdeira foi classificada Aldeia de Xisto em 2003.
Dica de Viagem:
Os carros não entram na aldeia, uma vez que não existe acesso a carros. Terão que estacionar fora da aldeia, no final da única estrada que chega à Cerdeira, junto à capela. Existem bastantes lugares de estacionamento.
Percursos Pedestres:
O PR3 - LSA - Rota da Levada é o caminho de xisto que liga a Cerdeira ao Candal. O percurso é linear e tem início junto ao Castelo da Lousã.
7. Castelo da Lousã
A aldeia de Cerdeira é um lugar de arte e de artistas. Esta aldeia foi reabilitada por cidadãos estrangeiros que se apaixonaram por esta encosta quando as casas eram ruínas tomadas pela vegetação. Estas pessoas dedicaram-se e reabilitaram este lugar e atrás delas vieram outras e preencheram o vazio e deram vida aquele magnifico lugar.
Piscina Natural |
O nome da aldeia deriva do português antigo, de Cerejeira (árvore de fruto) que se designava por "Cerdeira" ou "Sardeira". A aldeia herdou esta designação pela abundância de árvores desta espécie naquela encosta.
Quem actualmente aqui vive e dá vida a Cerdeira são artesãos, ou diria melhor, são verdadeiros artistas que talham a madeira e a pedra como poucos nos nossos dias o fazem. Tudo o que irão encontrar nesta aldeia foi obra dos trabalhos realizados por estes artistas. Se quiserem aprender, podem frequentar um dos cursos que a Escola de Arte e Ofícios disponibiliza, contactando a Cerdeira Village - Home for Criativity
Os habitantes foram tão criativos que tiveram a sensibilidade de criar um espaço onde pode funcionar uma biblioteca. |
Exemplar de uma escultura em madeira |
Dica de Viagem:
Os carros não entram na aldeia, uma vez que não existe acesso a carros. Terão que estacionar fora da aldeia, no final da única estrada que chega à Cerdeira, junto à capela. Existem bastantes lugares de estacionamento.
Percursos Pedestres:
O PR3 - LSA - Rota da Levada é o caminho de xisto que liga a Cerdeira ao Candal. O percurso é linear e tem início junto ao Castelo da Lousã.
7. Castelo da Lousã
O Castelo da Lousã, também apelidado de Burgo, é o grande protagonista desta região e foi graças as sua existência que se desenvolveram as diversas povoações em seu redor.
Contextualização Histórica!
Castelo de Arouce até ao século XIV, foi remodelado por D. Sesmando Davides, governador dos territórios a sul do rio Douro após a conquista definitiva de Coimbra em 1064. O povoamento desta região aconteceu por impulso deste governador. O Castelo de Arouce, mais tarde Castelo da Lousã, foi construído em posição defensiva e dominante na margem direita do rio Arouce.
Na zona envolvente do castelo existe uma praia fluvial magnifica, um restaurante "O Burgo" e ainda têm a escadaria para a Capela de Nossa Senhora da Piedade. A capela foi construída no cimo de uma escarpa posicionada estrategicamente para o castelo.
Percorrendo uma parte do jardim do parque de merendas existem várias grutas e miradouros e ainda uma cascata.
No Castelo da Lousã terminamos o nosso roteiro. Este é um excelente local para terminar o dia e aproveitar para usufruir de um por-do-sol magnífico.
Contextualização Histórica!
Castelo de Arouce até ao século XIV, foi remodelado por D. Sesmando Davides, governador dos territórios a sul do rio Douro após a conquista definitiva de Coimbra em 1064. O povoamento desta região aconteceu por impulso deste governador. O Castelo de Arouce, mais tarde Castelo da Lousã, foi construído em posição defensiva e dominante na margem direita do rio Arouce.
Na zona envolvente do castelo existe uma praia fluvial magnifica, um restaurante "O Burgo" e ainda têm a escadaria para a Capela de Nossa Senhora da Piedade. A capela foi construída no cimo de uma escarpa posicionada estrategicamente para o castelo.
Capela de Nossa Senhora da Piedade |
Miradouro Nossa Senhora da Piedade |
No Castelo da Lousã terminamos o nosso roteiro. Este é um excelente local para terminar o dia e aproveitar para usufruir de um por-do-sol magnífico.
2º Dia
O segundo dia de roteiro é dedicado à parte da serra de Góis e termina no Alto do Trevim.
1. Vila de Góis
A vila de Góis é uma das portas de entrada para a Serra da Lousã. A vila é nacionalmente conhecida por ser palco da segunda maior Concentração Motard de Portugal, que acontece anualmente a meados de Agosto. Contudo, a existência de várias praias fluviais nas margens do rio Ceira e as aldeias classificadas de Xisto são a principal atracão turística.
1. Vila de Góis
A vila de Góis é uma das portas de entrada para a Serra da Lousã. A vila é nacionalmente conhecida por ser palco da segunda maior Concentração Motard de Portugal, que acontece anualmente a meados de Agosto. Contudo, a existência de várias praias fluviais nas margens do rio Ceira e as aldeias classificadas de Xisto são a principal atracão turística.
2. Pena
A aldeia da Pena encontra-se plantada ao cimo de uma encosta, na margem esquerda da ribeira da Pena, guardada por o velho castanheiro da entrada da aldeia. A Pena está localizada a poucos quilómetros da vila de Góis a par com a aldeia da Comareira.
A aldeia da Pena encontra-se plantada ao cimo de uma encosta, na margem esquerda da ribeira da Pena, guardada por o velho castanheiro da entrada da aldeia. A Pena está localizada a poucos quilómetros da vila de Góis a par com a aldeia da Comareira.
O Castanheiro secular |
O nome "Pena" tem origem latina de "penna", variante de "pinna", que significa "Penha", ou seja, penhasco ou rochedo. Esta designação está na base das características geológicas que envolvem o lugar, uma vez que se ergue junto da crista quartzítica dos Penedos de Góis. Esses afloramentos rochosos são bastante visíveis a partir da aldeia.
Penedos de Góis |
Boneco de Pedra |
Fontanário da aldeia |
A mítica Casa Redonda |
Casa Redonda |
A Rua da Aldeia |
A aldeia da Pena foi classificada Aldeia de Xisto em 2002.
Aldeia da Pena |
Dica de Viagem:
O acesso à aldeia da Pena é feito por uma estreita estrada de alcatrão, a partir da estrada nacional. Contudo, existe um acesso de estrada em terra batida que liga a aldeia da Pena à aldeia de Aigra Velha. Basicamente é uma estrada panorâmica em estar alcatroada! Se quiserem percorrer esse caminho basta atravessarem a ponte e seguirem pela esquerda até ao final da aldeia. Caso contrário regressem pela estrada de alcatrão até a estrada nacional e sigam as indicações da próxima aldeia, a Comareira.
3. Comareira
A aldeia da Comareira é a aldeia mais pequena do conjunto de aldeias de Xisto da Serra da Lousã. Tem três ou quatro casas e quase passa despercebida.
Ainda existe pelo menos uma habitante permanente nesta aldeia. Tivemos oportunidade de a ver, guardando o seu pequeno rebanho de cabras.
O fim da aldeia |
4. Aigra Nova
A aldeia de Aigra Nova está localizada muito perto da aldeia da Comareira, contudo esta tem muito mais vida. Aqui há hortas, há gado, há uma casa de convívio, há uma Loja Aldeias de Xisto e até existe uma maternidade de árvores.
Só por Curiosidade!
Na aldeia de Aigra Nova mantém-se a tradição das Coirelas. As Coirelas são estreitas fracções de terreno agrícola sustentados em socalcos pela encosta. Esta forma ancestral de cultivo é uma autêntica obra de engenharia. Nas Coirelas são cultivadas batatas, milho, feijão, couves e outros vegetais. A par com as Coirelas, era tradição no passado as Lavouras Comunitárias, ou seja, as populações das diferentes aldeias entre-ajudavam-se nos trabalhos agrícolas. Actualmente ainda se mantêm algumas destas tradições por aqueles que ainda se dedicam aos trabalhos agrícolas.
O topónimo "Aigra" é a evolução linguística de "Agra" que tem o significado de "campo" ou "quinta".
A aldeia de Aigra Nova está localizada muito perto da aldeia da Comareira, contudo esta tem muito mais vida. Aqui há hortas, há gado, há uma casa de convívio, há uma Loja Aldeias de Xisto e até existe uma maternidade de árvores.
Só por Curiosidade!
Na aldeia de Aigra Nova mantém-se a tradição das Coirelas. As Coirelas são estreitas fracções de terreno agrícola sustentados em socalcos pela encosta. Esta forma ancestral de cultivo é uma autêntica obra de engenharia. Nas Coirelas são cultivadas batatas, milho, feijão, couves e outros vegetais. A par com as Coirelas, era tradição no passado as Lavouras Comunitárias, ou seja, as populações das diferentes aldeias entre-ajudavam-se nos trabalhos agrícolas. Actualmente ainda se mantêm algumas destas tradições por aqueles que ainda se dedicam aos trabalhos agrícolas.
O topónimo "Aigra" é a evolução linguística de "Agra" que tem o significado de "campo" ou "quinta".
A aldeia de Aigra Nova foi classificada Aldeia de Xisto em 2002.
5. Aigra Velha
A aldeia de Aigra velha foi a aldeia que mais nos encantou. Talvez por estar implantada numa cumeada da serra, e não estar num local tão escarpado e ser mais soalheira, ou por se avistar a Serra da Estrela lá ao fundo e ter os penedos de Góis do outro lado. Não sabemos explicar, mas que ficámos rendidos ficámos!
A aldeia de Aigra velha foi a aldeia que mais nos encantou. Talvez por estar implantada numa cumeada da serra, e não estar num local tão escarpado e ser mais soalheira, ou por se avistar a Serra da Estrela lá ao fundo e ter os penedos de Góis do outro lado. Não sabemos explicar, mas que ficámos rendidos ficámos!
Aigra Velha destaca-se pela simplicidade, onde o tempo parece não passar. O Núcleo do Forno e Alambique da família Claro é o que mantém viva a tradição do passado dos habitantes da aldeia. A pequena ribeira gerada pela nascente da fonte "que nem nome tem" e que corre até ao vale à procura da Ribeira da Pena.
Percursos Pedestres:
O Caminho de Xisto PR01-GOI-Caminho do Xisto das Aldeias do Xisto liga as quatro Aldeias de Xisto de Góis, a aldeia da Pena, da Comareira, de Aigra Nova e de Aigra Velha. Como o percurso é circular podem iniciar e terminar em qualquer uma delas.
6. Baloiço do Alto de Trevim
Terminado o roteiro pelas Aldeias de Xisto da Serra da Lousã e Góis nada melhor que apreciar um belo por-do-sol no baloiço mais "instagramável" do centro de Portugal, o Baloiço do Alto do Trevim. Quem diria que um parque eólico iria cair nas bocas do mundo!
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