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Rota do Românico - Vale do Tâmega

O Percurso do Vale do Tâmega

Roteiro para 3 ou 4 dias

O Percurso pelo Vale do Tâmega foi o escolhido para terminarmos a nossa Rota do Românico. Este percurso exige um pouco mais de tempo para que seja possível visitar todos os monumentos e sair um pouco da rota. Ao longo do rio Tâmega iremos encontrar igrejas, mosteiros, pontes e o único castelo que compõem a nossa Rota do Românico!



O que é o Românico?
O Românico é a primeira manifestação artística de base religiosa que abrangeu toda a Europa, usando as mesmas formas e modelos de arquitetura, pintura, escultura e entre outras artes. Surgiu na Europa nos Séculos X e XI. Em Portugal a implementação deste estilo coincide com a imposição de D. Afonso Henriques como rei de um novo país, o Reino de Portugal. O legado românico pode ser visitado seguindo uma rota definida que se se dividem em três pequenas rotas, a rota do Vale do Sousa, Vale do Douro e Vale do Tâmega.

Por onde começar...
Apesar de viajarmos do sul do país, decidimos subir ao topo do percurso, e começar o percurso "descendo" o rio Tâmega. Este percurso merece mais tempo e por isso reservámos 4 dias inteiros de viagem. Aproveitámos para visitar Amarante, uma encantadora cidade dividida pelo rio Tâmega.


São 25 monumentos que constituem esta rota, em que um deles é o único castelo deste percurso da Rota do Românico. Muitos dos monumentos estão fechados e para visitar o seu interior na maioria dos casos é necessário marcar visita, contudo nos arriscámos e fomos visitando o exterior e com sorte lá conseguimos ver o interior de um ou de outro. Este percurso foi feito durante quatro dias, em que tentámos dividir os monumentos e explorar um pouco mais do território do Tâmega. O percurso tem que ser feito de carro porque de transportes públicos não é possível realizar a visita.

Dia 1

1. Igreja de Salvador de Ribas
A Igreja de Salvador de Ribas é a que tem uma localização mais afastada do centro nevrálgico românico. No Rota aparece como sendo dos últimos monumentos, mas para a nós é o primeiro desta grande viagem no tempo. Sabe-se que foi concluída em 1269 e pela sua homogeneidade foi construída continuamente, sem paragens ou alterações do projeto primitivo. na sua decoração predomina o motivo de pérola relevada, um motivo ornamental muito querido ao românico.





Dica de Viagem: Para chegar a esta igreja não aconselhamos que sigam virtuosamente as placas indicativas, uma vez que se o fizerem vão chegar ao portão da escadaria que conduz à igreja, mas que muito provavelmente estará trancado. Assim, sugerimos que quando entrarem na aldeia, junto às escola, voltem à esquerda, onde irão encontrar um estacionamento e por aí conseguem caminhar até à igreja.

2. Igreja de Santa Maria de Veade
A Igreja de Veade não está estruturada na sua forma original, esta foi reorientada aquando as intervenções barrocas, do século XVIII. Contudo, da sua edificação do século XIII ainda existem os portais norte e sul profundamente ornamentados. 








Inscrição evocada a D. Dórdia. Terá sido uma mulher de alto estatuto social do século XII e muito provavelmente este envolvida na fundação desta igreja, em substituição de uma pequena ermida anterior.

3.Castelo de Arnoia
Consideramos o Castelo de Arnoia como o "nosso menino", único na rota e majestoso na sua ambiciosa estrutura. Somos apaixonados por castelos, e este tem particularidades que nos fascinam. Não foi sempre de função defensiva, foi também representante do poder senhorial na Terra de Basto, estamos no século X e ainda não somos um reino independentes, somos governados por senhores da alta nobreza.



Aldeia do Castelo - Villa de Bastus
O Castelo de Arnoia é o que dá nome á aldeia construída em seu redor, que outrora foi Villa de Bastus. Caminhando pela rua principal da aldeia percebemos o quão importante seria aquela vila, quando percebemos que teria uma casa de audiências, um Pelourinho e a casa da botica. 

Capela de Santa Luzia

Dica de Viagem: Aconselhamos que antes de subirem ao Castelo, que percorram a rua principal que vos conduzirá ao Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia. O carro terá que ficar estacionado junto à capela de Santa Luzia e a partir daí explorar a pé a aldeia. Existem percursos pedestres que vos levarão mais além da Aldeia do Castelo.

 
Rua Principal

                                                                 Casa da Justiça

Casa da Botica


Junto ao Pelourinho existe o Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia, atualmente encerrado ao publico. A escola da aldeia foi reaproveitada para as instalações do centro, onde poderíamos saber mais sobre o castelo e sobre a região. Seguindo a rua encontraram uma forca medieval.

Pelourinho e Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia

 Tanque comunitário e Fonte

A partir da aldeia, seguimos um carreiro que nos conduziu à estrada para o castelo. 




Vista panorâmica sobre a Aldeia do Castelo

Da estrutura do castelo apenas quatro elementos defensivos se destacam, a Torre de Menagem (reconstruída no século XX), o Torreão quadrangular, uma única Porta e a Cisterna.


A Torre de Menagem está aberta e podemos subir até ao cimo e deslumbrar a paisagem sobre a Terra de Basto.






Descemos do morro do castelo pela estrada principal de acesso ao castelo, mergulhando numa pequena mata que nos acompanhou até à aldeia.


Depois do Castelo de Arnoia, quisemos visitar aquele que é considerado o último monumento da rota, a Igreja do Salvador de Fervença. Saímos um pouco da rota e atalhámos para lá chegar. Contudo, algures a meio da viagem encontrámos os Moinhos de Argotim e não conseguimos ficar indiferentes. Mais uma vez saímos um pouco da Rota do Românico para conhecer outras realidades, que no fundo não se distanciam no tempo assim tanto!

Circuito de Moinhos de Argotim
O Circuito dos Moinhos de Argotim é constituído por um conjunto de dez moinhos de água, localizados no rio Bugio. O percurso desenvolve-se sobre as levadas de água que faziam mover os moinhos utilizados para a moagem de cereais. Neste conjunto existia também uma antiga serração, construída sobre o rio, que utilizava a água como força motriz. Nessa serração está instalado o Núcleo Museológico do Planalto da Lameira, que aborda os trabalhos da serração e temática etnográficas e arqueológicas relacionadas com os trabalhos rurais de moagem de cereais e frutos secos. 

Existem placas indicativas dos moinhos e os carros conseguem chegar até ao Núcleo Museológico, contudo também se pode fazer caminhando. Nós estacionámos junto à estrada principal e fizemos uma pequena caminhada até chegar aos moinhos.









4. Igreja do Salvador de Fervença
A Igreja de Fervença é de raiz românico, contudo foi alvo de muitas reformas e de românico só subsiste a capela-mor abobadada. Com pena nossa não conseguimos visitar o interior, mas as fotografias mostram um arco triunfal bastante ornamentado. No exterior destacamos os cachorros que ainda se conservam.






Durante a nossa viagem, principalmente quando passamos em Celorico de Bastos, reparámos que existiam um edifício no cimo de uma montanha consideravelmente alta, que nos provocou alguma curiosidade. Não resistimos e fizemos um grande desvio da Rota do Românico e fomos à descoberta. A nossa curiosidade levou-nos a Mondim de Basto e ao Santuário da Nossa Senhora da Graça

Ermida de Nossa Senhora da Graça
A Ermida da Senhora da Graça, localizado no cimo do Monte Farinha, a uma altitude de 1000 metros, voltado como que para abençoar a vila de Mondim de Bastos. Fica localizado a 13 km de Mondim de Basto e é um local de eleição na pratica de parapente.







Estátua do Apóstolo Santiago

Dica de Viagem: Este é um local de peregrinação mas também com alguns percursos pedestres à disposição de quem gosta de palmilhar montanhas. Existe também um sitio arqueológico, o Castro de Castroeiro, que terá sido da Idade do Ferro. Fica numa encosta do Monte Farinha e está devidamente sinalizado. Não tivemos muito tempo para desfrutar da montanha e por esse motivo iremos voltar e explorar melhor, fica do desafio!

5.Igreja de S. João Baptista de Gatão
A Igreja de Gatão foi edificada entre os séculos XIII e XIV. É um construção que se destaca pela simplicidade da sua fachada e da torre sineira que lhe confere a envergadura de que é merecedora. 




Nos arcos da fachada a igreja chamou-nos a atenção os motivos que representação de rostos humanos esculpidos na pedra. 







Dica de Viagem: Junto a esta igreja existe um acesso à Ecopista do Tâmega. O percurso pedestre tem 39 km e liga Amarante a Arco de Baulhe, passando por Celorico de Bastos, no lugar da antiga linha de comboios. As estações de comboios estão reaproveitadas e caracterizadas, a de Gatão é uma delas.

Dica de Alojamento
Apesar desta rota ser maior e mais extensa optámos por ficar no mesmo alojamento os dias todos, para que pudéssemos cozinhar as nossas refeições e sair um pouco daquele tipo de hotel impessoal. Escolhemos ficar em Amarante, porque além de ficar bem localizado na rota do românico, a cidade propriamente dita, tem muito para explorar. Reservámos um pequeno apartamento no Amarante Loft, o qual recomendamos.

Dia 2

6. Igreja de Santo André de Telões
A Igreja de Telões foi construída na viragem do século XII para o século XII, tem ainda bem conservado a galilé. Esta igreja sofreu bastantes modificações ao longo dos séculos seguintes.







7. Mosteiro do Salvador de Freixo de Baixo
O Mosteiro do Salvador é mais um exemplo do puder monástico nesta região. Foi edificado junto a um curso de água, num vale fértil, condições excelentes de prática da agricultura. O vestígio da galilé está bastante evidente e juntamente com a torre sineira conseguimos imaginar o que esta igreja foi no passado. A fachada da igreja é o elemento original mais bem preservado de todo o monumento.








8. Mosteiro de São Martinho de Mancelos
A fundação do mosteiro é de origem senhorial, privada, já existiria em 1120, todavia os vestígio arquitetónico subsistentes remetem-nos para o século XIII. A galilé esta extremamente bem conservada e por isso o portal manteve-se praticamente intocável pelo tempo.








A parte do mosteiro propriamente dita está muito abandonada e não conseguimos chegar muito mais para além da igreja. 



9. Mosteiro do Salvador de Travanca
O Mosteiro de Travanca é dos mais românico que se conservou até hoje neste percurso pelo Tâmega. É Muito parecido com o Mosteiro do Paço de Sousa, e não será em vão essa semelhança. A sua fundação está relacionada com Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, tal como o de Paço de Sousa.









Do Complexo monumental o que mais se destaca é de facto a torre medieval. Esta é considerada uma das mais elevadas da época medieval. O seu aspeto militar é meramente simbólico, talvez assim tenha sido construída com objetivo de imposição senhorial da região. O seu portal destaca-se pela sua cuidada decoração em que o tímpano apresenta uma representação do Agnus Dei, o Cordeiro de Deus, erguendo uma cruz patada.








10. Igreja do Salvador Real
A Igreja de Real está edificada num local isolado, foi edificada no século XIV, integrando-se na categoria do românico tardio, e pertencia ao padroado do Mosteiro de Travanca.





A torre sineira é claramente românica!



11. Igreja do Salvador de Lufrei
A simples igreja de Lufrei pertenceu a um instituto monástico feminino que não resta vestígio.






12. Igreja de Santa Maria de Gondar
A Igreja de Gondar, está localizada praticamente no meio da aldeia que se desenvolve na encosta do rio Ovelha. Sabe-se que pertenceu a um complexo monástico feminino do qual já não restam vestígios.







Dica de Viagem: Visitar esta igreja não é tarefa fácil. A igreja está dentro da aldeia e não existem alternativas de estacionamento, ou seja, terão que estacionar literalmente à beira da estrada, subir uns degraus que dão acesso à igreja.

Lagar Medieval do Tapado
Mais uma vez a nossa curiosidade levou-nos a seguir uma placa com indicação de Lagar Medieval. Saindo na rota mas não da época medieval na qual está inserido o românico, fomos saber do que se tratava esse lagar.





13. Ponte de Fundo de Rua
Chegámos a Aboadela e estacionámos o carro e decidimos partir à descoberta da ponte caminhando pelas ruas da aldeia. Também designada por Lugar da Rua, qualificada como Aldeia de Portugal, pareceu-nos de imediato que ali teria sido um lugar de poder no passado.


Descemos a rua que nos conduzirá à ponte.


Sabiam que?
Lugar da Rua foi "beetria" de Ovelha do Marão, ou seja, era a população que elegia o senhor que as governada e defendia.


A primeira construção que no salta à vista é o Pelourinho, testemunho que nos recorda da autonomia e do poder político da aldeia. Do lado esquerdo da entrada da ponte existe um cruzeiro que assinala a data de 1630, ano que se julga ter sido o de construção ou reedificação da ponte.


A Ponte, com os seus quatro arcos de volta perfeita , sobre o rio Ovelha assegurava a passagem do transito entre Amarante e Vila Real.


Só por curiosidade...
Por aqui passaram as tropas francesas de Soult que tomaram a cidade de Amarante em 3 de Maio de 1809.


14. Igreja de Santa Maria de Jazente
A Igreja de Jazente é um belíssimo exemplo do românico tardio no vale do Tâmega. 




Esta foi uma das igreja que conseguimos visitar o seu interior. No lado esquerdo do altar encontra-se a escultura gótica que representa a Virgem com o Menino Jesus ao colo, dita de Jazente.


15. Ponte do Arco 
A Ponte do Arco une as margens do rio ovelha e é de facto em forma de arco. Quando visitámos a ponte esta encontrava-se em obras de requalificação, que mesmo envolta em andaimes se mostra imponente.





A estrada que nos conduz até à ponte é transitável, apesar de ser em terra batida. Existem vários percursos pedestres que ali se cruzam e permitem conhecer melhor o lugar. Durante o percurso vimos uma placa de indicação de Sepulturas Medievais, e claro tivemos que parar e procurar. Para isso basta seguir a placa e a poucos metros encontrámos as cavidades esculpidas nas rochas.





16. Igreja do Salvador do Tabuado
A Igreja do Salvador foi fundada no século XIII. Apresenta uma belíssima rosácea protogótica, contudo é o portal que nos impressiona mais. Tal como em outros monumentos da rota, aqui também as mísulas se apresentam sob forma de bovídeo e os capitéis são ricamente ornamentados.





17. Igreja de São Martinho de Soalhães
A Igreja de São Martinho foi a última que visitámos nesta segunda etapa no percurso do Vale de Tâmega. Apesar de ter sido bastante intervencionada no século XVIII, ainda preserva o seu portal principal.



Representação da Lenda de São Martinho


Dia 3

Amarante
Amanhã do terceiro dia foi dedicada a visitar Amarante. A zona histórica de Amarante é bastante rica sob o ponte de vista arquitetónico, incluindo o românico.


18. Igreja de São Nicolau de Canaveses
A igreja de São Nicolau está plantada na margem esquerda na companhia da singela Capela de S. Lázaro.



A Igreja vista da outra margem

Aconselhamos a que deixem o carro no largo antes da igreja e percorram a pé o caminho até ao rio. Durante o caminho vão encontrar este cruzeiro.


Capela de São Lázaro

Não passaram!
Aqui existiu uma ponte românica, a desaparecida Ponte de Canaveses, que ligava as duas margens do rio Tâmega e de cada lado uma igreja, deste a Igreja de São Nicolau de Canaveses e do outro a Igreja de Santa Maria de Sobretâmega. Aqui foi uma das linhas defensivas do Douro na época das evasões francesas, em que o Capitão-mor António de Serpa Pinto heroicamente salvou a população daquela região, em 31 de Março e 1 de Abril de 1809. Essa ponte não chegou aos nossos dias, com a construção da barragem do Torrão a ponte ficou submersa e acabou por desaparecer no tempo.


19. Igreja de Santa Maria de Sobretâmega
Na outra margem ergue-se a Igreja de Santa Maria de Sobretâmega, mesmo a entrada da antiga Ponte de Canaveses.





A Igreja vista da outra margem

20. Igreja de Santo Isidoro de Canaveses
A Igreja de Santo Isidoro conserva bastante traços da sua arquitetura românica primitiva. Foi edificada no século XIII e dedicada ao bispo Santo Isidoro. 







21. Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires
O portal da Igreja de Santo André é bastante semelhante com a igreja do Paço de Sousa. Os portais são bastante ornamentados com motivos bem românicos.














22. Igreja de São Pedro de Abragão
A Igreja de Abragão de românico apenas se conserva a capela-mor e o seu friso exterior. Aqui, futuramente, irá ser fundado um centro de interpretação do românico mais direcionado para a pintura românica.







23. Igreja de São Gens de Boelhe
A Igreja de São Gens está implantada quase que escondida por outra mais moderna. Ali solitária reserva-nos tesouros deslumbrantes. Apesar da simplicidade do portal, a decoração dos cachorros supera as nossas expectativas.










A Caminho da igreja encontrámos este moinho de água vertical.




24. Igreja do Salvador da Cabeça Santa
O Portal da Igreja do Salvador, à semelhança com outros de outras igrejas românica, apresenta um tímpano com cabeça de bovídeos destinas simbolicamente à proteção da igreja.





Atrás da igreja há vestígios de sepulturas medievais esculpidas diretamente na rocha e três túmulos medievais.




25. Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo
A igreja do Mosteiro de Santa Maria de Vila do Bispo sofreu profundas alterações ao longo do tempo, sendo que do românico prevalecem alguns elementos.









Dia 4

O quarto dia reservámos para visitar o Centro de Interpretação do Românico em Lousada. 

Centro Interpretativo do Românico
Este complexo museológico está aberto ao publico desde Setembro de 2018 e é o edifício contemporâneo que mais se assemelha aos antigos monumentos românicos.


Existem várias salas e cada uma dedicada a uma temática. O Museu não é muito grande mas tem muitos para nos ensinar. A primeira sala enquadra-nos na época da formação da nacionalidade onde o românico esteve na base da sua construção.




A sala seguinte é dedicada aos estratos sociais da época, nobreza, clero e povo.




Numa das salas existe um exemplo de um estaleiro de obra da época românica em que estão respeitadas todas a orientações geográficas das igrejas. 




A sala do Simbolismo é a mais didática do museu, em que nos é dada a oportunidade de pintarmos um quadro com as cores utilizadas na arte românica.
  


Dica de Viagem: Como já referimos, este foi o último percurso que fizemos e foi no Centro de Interpretação que terminámos a Rota do Românico e onde entregámos o nosso Passaporte da Rota. Durante a visita ao museu respondemos a um Quiz e como acertámos em todas as questões recebemos um prémio. Com o passaporte corrigido e carimbado recebemos um prémio adicional pelo nosso empenho. Agora se quiserem saber que prémio é e como ganhar, têm mesmo que fazer a Rota do Românico. 


Este artigo foi escrito com base na nossa experiência pessoal e a parte mais histórica foi baseada nas historias que fomos ouvindo dos locais e da informação contida no guia  e na aplicação do telemóvel. 

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