Na Rota dos Mosteiros de Cister!
A cidade de Alcobaça está localizada na zona Oeste de Portugal e dista de Lisboa cerca de 120 km e do Porto 213 km. A famosa Praia da Nazaré, conhecida pelo surf, fica muito próximo de Alcobaça. A região terá sido sempre ocupada por povoados ao longo dos séculos. Trata-se de uma região de terras de elevada qualidade para a exploração agrícola, o que elevará Alcobaça a um couto da Ordem de Cister.
Sabiam que?
O topónimo "Alcobaça" deriva da afluência de dois rios que banham a cidade, o rio Alcoa e o Rio Baça.
A cidade de Alcobaça está localizada na zona Oeste de Portugal e dista de Lisboa cerca de 120 km e do Porto 213 km. A famosa Praia da Nazaré, conhecida pelo surf, fica muito próximo de Alcobaça. A região terá sido sempre ocupada por povoados ao longo dos séculos. Trata-se de uma região de terras de elevada qualidade para a exploração agrícola, o que elevará Alcobaça a um couto da Ordem de Cister.
Sabiam que?
O topónimo "Alcobaça" deriva da afluência de dois rios que banham a cidade, o rio Alcoa e o Rio Baça.
O que visitar em Alcobaça!
Alcobaça é a cidade de Cister em que preserva um dos monumentos mais importantes dessa ordem religiosa. Será precisamente pelo mosteiro que iniciaremos a nossa visita à cidade.
1. Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, declarado património mundial, foi fundado pela vontade expressa do rei D. Afonso Henriques à quase 900 anos. Este mosteiro funcionou com monges da Ordem de Cister cerca de sete séculos consecutivos. O Mosteiro de Alcobaça resultou da maior doação de território (400 Km2) que alguma vez a ordem recebera, representando um dos mosteiros mais ricos da Europa, na época. Dos mais de 400 mosteiros filiados pela abadia de Claraval, o de Alcobaça foi o último a ser fundado.
Foi a 8 de Abril de 1153 que o rei D. Afonso Henriques, atribuiu a carta de couto do mosteiro a Bernardo de Claraval, mais tarde São Bernardo, representante da ordem de Cister e seu primo. O Mosteiro está assente num local estratégico, uma vez que ali emergem dois importantes cursos de água, o rio Alcôa e o rio Baça, muito importantes para a subsistência da comunidade e para o desenvolvimento da agricultura nas terras em redor do Mosteiro. A abadia foi construída apenas em 1178.
Porquê a ordem de Cister e porquê Alcobaça?
Alcobaça, na época da reconquista cristã seria um território estratégico para o rei D. Afonso Henriques e por isso ter uma ordem religiosa ali instalada oferecia alguma segurança, ou seja, um território povoado era um território defendido. A Ordem de Cister foi escolhida por ser uma nova ordem religiosa no país e na Europa, sendo o primo de D. Afonso Henriques, Bernardo de Claraval, um dos mestres de Cister. Outras das razões seria a necessidade de apoio papal de D. Afonso Henriques naquela época, ou seja, o autoproclamado rei de Portugal precisaria do reconhecimento de Roma, e de certa forma esta atitude iria agradar ao papa, já que a norte do país já existiam outros sítios monásticos cistercienses. Por outro lado, D. Afonso Henriques pretendia povoar a região oeste, iria precisar de mão de obra para trabalhar a terra, implementar uma ordem religiosa com conhecimentos agrícolas seria uma excelente aposta, tendo em consideração a regra de Cister "orar e trabalhar". Já para não falar que os monges de Cister eram excelente engenheiros hidráulicos bastante avançados para a época. Os mosteiros cistercienses localizavam-se em locais estratégicos que teriam que reunir quatro elementos fundamentais, como o isolamento, a existência de floresta, de pedra e de água. Os monges de Cister tinham a fama de bons agricultores e trabalharem bem a terra usando novas tecnologias e irão aplicar estes conhecimento nas terras de Alcobaça. Eles irão secar pântanos e desbravar florestas para criarem "granjas", que são quintas ou terrenos de cultura.
Sabiam que?
Os produtos agrícolas produzidos pelos monges de Alcobaça chegavam aos mercados de Lisboa. Esses produtos estavam isentos de impostos e o couto do mosteiro não pagava portagens para entrar na cidade.
Uma pequena visita guiada ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça...
A visita ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça começa pela basílica. Aqui está representada a mais intensa história de amor que o Reino de Portugal já viveu e que marcou Alcobaça para todo o sempre. Estamos a falar da arrebatadora paixão do rei D. Pedro por D. Inês de Castro.
Dica de Viagem: As visitas ao mosteiro são pagas, sendo apenas gratuito a visita à abadia. Contudo, podem sempre aproveitar os domingos de manha (10h às 13h) para o visitarem gratuitamente.
1. A abadia
A igreja do Mosteiro de Alcobaça é uma obra arquitetónica única no mundo medieval. O gótico estreou-se em Portugal com esta obra, com o cunho da ordem cisterciense, em que as três naves que formam esta igreja se encontram todas à mesma altura, o que não era comum de acontecer em abadia dos séculos XII e XIII, como é o caso. A abadia mede 100 metros, com 3 naves divididas por 12 pares de pilares, sendo um numero coincidente com a numero de apóstolos que acompanharam Cristo. Foram igualmente 13 monges, incluindo D. Bernardo de Claraval que chegam a Alcobaça, de acordo com a vontade de D. Afonso Henriques, e constroem aqui um dos maiores mosteiros filiados da ordem de Cister.
Sabiam que?
A abadia de Alcobaça é a filha predileta da Abadia de Claraval, isto porque trata-se de uma cópia perfeita do que teria sido a de sua origem. Após a revolução francesa a abadia de Claraval, em França, havia sido demolida pelos republicanos. Por isso dizemos que Portugal tem a cópia exata do que teria sido a casa mãe da ordem de Cister. Estamos perante o conjunto arquitetónico cisterciense mais bem conservado da Europa num universo de 1750 abadias da ordem.
O que visitar em Alcobaça!
Alcobaça é a cidade de Cister em que preserva um dos monumentos mais importantes dessa ordem religiosa. Será precisamente pelo mosteiro que iniciaremos a nossa visita à cidade.
1. Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, declarado património mundial, foi fundado pela vontade expressa do rei D. Afonso Henriques à quase 900 anos. Este mosteiro funcionou com monges da Ordem de Cister cerca de sete séculos consecutivos. O Mosteiro de Alcobaça resultou da maior doação de território (400 Km2) que alguma vez a ordem recebera, representando um dos mosteiros mais ricos da Europa, na época. Dos mais de 400 mosteiros filiados pela abadia de Claraval, o de Alcobaça foi o último a ser fundado.
Foi a 8 de Abril de 1153 que o rei D. Afonso Henriques, atribuiu a carta de couto do mosteiro a Bernardo de Claraval, mais tarde São Bernardo, representante da ordem de Cister e seu primo. O Mosteiro está assente num local estratégico, uma vez que ali emergem dois importantes cursos de água, o rio Alcôa e o rio Baça, muito importantes para a subsistência da comunidade e para o desenvolvimento da agricultura nas terras em redor do Mosteiro. A abadia foi construída apenas em 1178.
Porquê a ordem de Cister e porquê Alcobaça?
Alcobaça, na época da reconquista cristã seria um território estratégico para o rei D. Afonso Henriques e por isso ter uma ordem religiosa ali instalada oferecia alguma segurança, ou seja, um território povoado era um território defendido. A Ordem de Cister foi escolhida por ser uma nova ordem religiosa no país e na Europa, sendo o primo de D. Afonso Henriques, Bernardo de Claraval, um dos mestres de Cister. Outras das razões seria a necessidade de apoio papal de D. Afonso Henriques naquela época, ou seja, o autoproclamado rei de Portugal precisaria do reconhecimento de Roma, e de certa forma esta atitude iria agradar ao papa, já que a norte do país já existiam outros sítios monásticos cistercienses. Por outro lado, D. Afonso Henriques pretendia povoar a região oeste, iria precisar de mão de obra para trabalhar a terra, implementar uma ordem religiosa com conhecimentos agrícolas seria uma excelente aposta, tendo em consideração a regra de Cister "orar e trabalhar". Já para não falar que os monges de Cister eram excelente engenheiros hidráulicos bastante avançados para a época. Os mosteiros cistercienses localizavam-se em locais estratégicos que teriam que reunir quatro elementos fundamentais, como o isolamento, a existência de floresta, de pedra e de água. Os monges de Cister tinham a fama de bons agricultores e trabalharem bem a terra usando novas tecnologias e irão aplicar estes conhecimento nas terras de Alcobaça. Eles irão secar pântanos e desbravar florestas para criarem "granjas", que são quintas ou terrenos de cultura.
Sabiam que?
Os produtos agrícolas produzidos pelos monges de Alcobaça chegavam aos mercados de Lisboa. Esses produtos estavam isentos de impostos e o couto do mosteiro não pagava portagens para entrar na cidade.
Uma pequena visita guiada ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça...
A visita ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça começa pela basílica. Aqui está representada a mais intensa história de amor que o Reino de Portugal já viveu e que marcou Alcobaça para todo o sempre. Estamos a falar da arrebatadora paixão do rei D. Pedro por D. Inês de Castro.
Dica de Viagem: As visitas ao mosteiro são pagas, sendo apenas gratuito a visita à abadia. Contudo, podem sempre aproveitar os domingos de manha (10h às 13h) para o visitarem gratuitamente.
1. A abadia
A igreja do Mosteiro de Alcobaça é uma obra arquitetónica única no mundo medieval. O gótico estreou-se em Portugal com esta obra, com o cunho da ordem cisterciense, em que as três naves que formam esta igreja se encontram todas à mesma altura, o que não era comum de acontecer em abadia dos séculos XII e XIII, como é o caso. A abadia mede 100 metros, com 3 naves divididas por 12 pares de pilares, sendo um numero coincidente com a numero de apóstolos que acompanharam Cristo. Foram igualmente 13 monges, incluindo D. Bernardo de Claraval que chegam a Alcobaça, de acordo com a vontade de D. Afonso Henriques, e constroem aqui um dos maiores mosteiros filiados da ordem de Cister.
Sabiam que?
A abadia de Alcobaça é a filha predileta da Abadia de Claraval, isto porque trata-se de uma cópia perfeita do que teria sido a de sua origem. Após a revolução francesa a abadia de Claraval, em França, havia sido demolida pelos republicanos. Por isso dizemos que Portugal tem a cópia exata do que teria sido a casa mãe da ordem de Cister. Estamos perante o conjunto arquitetónico cisterciense mais bem conservado da Europa num universo de 1750 abadias da ordem.
Só por curiosidade!
A introdução deste novo estilo arquitetónico implicou a vinda de mestres estrangeiros que viriam, juntamente com os monges, a exercer funções na obra do mosteiro. Estes estrangeiros não monásticos foram apelidados pelos monges de Barbati. Os Barbati eram os homens com barba, daí a designação de "barbados", uma vez que aos monges não lhe era permitido manter a barba comprida, os homens monásticos teria que desfazer a barba diariamente para que se mantivessem "limpos".
O interior da abadia é muito pouco ornamentado, isto porque a ordem de Cister proíbe determinados temas decorativos. Na arquitetura cisterciense não existem regras, apenas proibições. Desta forma, estão excluídas torres altas, vitrais coloridos e colunas demasiado decoradas. Os vitrais devem permitir a entrada de luz branca como símbolo de pureza e as colunas devem ser simples para que não sejam objeto de distração dos monges durante as suas orações. Desta forma, as colunas da abadia apenas ostentam alguns elementos vegetalistas.
2. Os Túmulos de Pedro e de Inês
D. Pedro e Inês de Castro, uma nobre castelhana, foram dois jovens apaixonados, acreditavam que seriam almas gémeas e por isso juraram amor eterno. Por esta razão, por ordem de D. Pedro, os seus túmulos seriam colocados defronte respetivamente, na abadia de Alcobaça, para que aquando a ressurreição da carne, os dois apaixonados facilmente se encontrem e continuem juntos na eternidade.
Os túmulos góticos onde jazem os restos mortais de Pedro e de Inês são ornamentados de acordo com a mensagem que se pretendia eternizar. Desta forma, no Túmulo de Inês de Castro está representada a Coração de Inês como rainha de Portugal e episódios da vida de Cristo, no topo do túmulo está representado o juízo final, grande simbolismo católico.
No túmulo de D. Pedro está representado episódios da vida de São Bartolomeu, sendo que na cabeceira está representada a roda da vida de D. Pedro com todos os momentos felizes e infelizes do monarca.
3.A Sacristia
A sacristia destaca-se pela sua porta Manuelina e pelo pelo altar das relíquias no seu interior. As visitas durante o fim de semana impedem a visita à sacristia por causa das numerosas homilias que são celebradas nesses dias. Para visitar esta parte mais reservada, devem ir durante a semana e pedir aos colaboradores do mosteiro que vos deem permissão para visitar este surpreendente recanto do Mosteiro de Alcobaça.
4. O Panteão Régio
Este é o local onde vários elementos da realeza portuguesa foram sepultados. O Mosteiro de Alcobaça foi um dos locais que os monarcas portugueses elegeram como mausoléu, representando o segundo panteão dos reis de Portugal. À exceção de D. Pedro e D. Inês de Castro, aqui estão sepultados os reis D. Afonso II, D. Sancho II e a rainha D. Beatriz, consorte de Afonso II.
Só por curiosidade!
A introdução deste novo estilo arquitetónico implicou a vinda de mestres estrangeiros que viriam, juntamente com os monges, a exercer funções na obra do mosteiro. Estes estrangeiros não monásticos foram apelidados pelos monges de Barbati. Os Barbati eram os homens com barba, daí a designação de "barbados", uma vez que aos monges não lhe era permitido manter a barba comprida, os homens monásticos teria que desfazer a barba diariamente para que se mantivessem "limpos".
O interior da abadia é muito pouco ornamentado, isto porque a ordem de Cister proíbe determinados temas decorativos. Na arquitetura cisterciense não existem regras, apenas proibições. Desta forma, estão excluídas torres altas, vitrais coloridos e colunas demasiado decoradas. Os vitrais devem permitir a entrada de luz branca como símbolo de pureza e as colunas devem ser simples para que não sejam objeto de distração dos monges durante as suas orações. Desta forma, as colunas da abadia apenas ostentam alguns elementos vegetalistas.
2. Os Túmulos de Pedro e de Inês
D. Pedro e Inês de Castro, uma nobre castelhana, foram dois jovens apaixonados, acreditavam que seriam almas gémeas e por isso juraram amor eterno. Por esta razão, por ordem de D. Pedro, os seus túmulos seriam colocados defronte respetivamente, na abadia de Alcobaça, para que aquando a ressurreição da carne, os dois apaixonados facilmente se encontrem e continuem juntos na eternidade.
Os túmulos góticos onde jazem os restos mortais de Pedro e de Inês são ornamentados de acordo com a mensagem que se pretendia eternizar. Desta forma, no Túmulo de Inês de Castro está representada a Coração de Inês como rainha de Portugal e episódios da vida de Cristo, no topo do túmulo está representado o juízo final, grande simbolismo católico.
No túmulo de D. Pedro está representado episódios da vida de São Bartolomeu, sendo que na cabeceira está representada a roda da vida de D. Pedro com todos os momentos felizes e infelizes do monarca.
3.A Sacristia
A sacristia destaca-se pela sua porta Manuelina e pelo pelo altar das relíquias no seu interior. As visitas durante o fim de semana impedem a visita à sacristia por causa das numerosas homilias que são celebradas nesses dias. Para visitar esta parte mais reservada, devem ir durante a semana e pedir aos colaboradores do mosteiro que vos deem permissão para visitar este surpreendente recanto do Mosteiro de Alcobaça.
4. O Panteão Régio
Este é o local onde vários elementos da realeza portuguesa foram sepultados. O Mosteiro de Alcobaça foi um dos locais que os monarcas portugueses elegeram como mausoléu, representando o segundo panteão dos reis de Portugal. À exceção de D. Pedro e D. Inês de Castro, aqui estão sepultados os reis D. Afonso II, D. Sancho II e a rainha D. Beatriz, consorte de Afonso II.
5. A Sala dos Reis
A Sala dos Reis marca o inicio da visita ao conjunto monástico e onde se inicia uma viagem no tempo. Os azulejos que forram as paredes daquele importante sala representam a fundação do mosteiro.
Segundo os painéis de azulejos, da fábrica do Juncal, datados do século XVIII, o Mosteiro foi construído com auxilio celestial. A lenda fundacional do mosteiro foi retirada da crónica de Cister de frei Bernardo de Brito.
Aqui estão representados todos os reis de Portugal, por ordem de dinastias, à exceção da dinastia Filipina. Os reis espanhóis não foram aqui incluídos, no fundo não eram bem reis portugueses!
No topo da Sala está a representada a coroação simbólica do rei D. Afonso Henriques pelo papa Alexandre III e por São Bernardo.
6. O Claustro do Silêncio (ou de D. Dinis)
A localização do claustro do silêncio foge à regra, uma vez que este foi construído do lado esquerdo da igreja (normalmente são construídos do lado direito). A explicação, poderá ou não estar na lenda de construção projetada por anjos no céu, que ao passar o protejo para terra fez efeito espelho e assim ficou no lado contrário.
7. Sala do Capítulo
8. Refeitório
Parlatório
O Parlatório seria o único local onde os monges poderiam falar e seria o local onde eram ditadas as tarefas dos monges.
9. Sala dos Monges
10. Cozinha
A cozinha que visitamos hoje é do século XVIII e é a terceira cozinha que o mosteiro conhece. Os revestimento de azulejo data de 1752 e se repararem os critérios de Cister mantêm-se, a simplicidade e pureza do branco. Existe uma conduta de água que vem da nascente, na aldeia de Chiqueda, até ao mosteiro e que atravessa a abadia até à cozinha. Esta conduta abastece os sete tanques de lavagem que ladeiam a cozinha. Existe uma outra fonte de água, chamada de levada, que trás agua do rio para o tanque grande da cozinha. Como podem testemunhar falta de água não existia ali. A agua da nascente era destinada ao consumo e a da levada era destinada apenas à limpeza.
O chão cozinha era lavado por inundação, ou seja, os orifícios de escoamento eram tapados e o chão ficaria submerso e depois era então esfregado e a água sairia através de ralos próprios para o efeito. A higiene era um elemento importante para estes monges.
Outra curiosidade da cozinha são as colunas de ferro fundido que sustentam a alta chaminé. Estima-se que tenham sido as primeiras a serem fabricadas e usadas com este fim na época. O normal era a utilização de colunas em pedra.
Aqui estão representados todos os reis de Portugal, por ordem de dinastias, à exceção da dinastia Filipina. Os reis espanhóis não foram aqui incluídos, no fundo não eram bem reis portugueses!
No topo da Sala está a representada a coroação simbólica do rei D. Afonso Henriques pelo papa Alexandre III e por São Bernardo.
Parlatório
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O Parlatório seria o único local onde os monges poderiam falar e seria o local onde eram ditadas as tarefas dos monges.
9. Sala dos Monges
10. Cozinha
A cozinha que visitamos hoje é do século XVIII e é a terceira cozinha que o mosteiro conhece. Os revestimento de azulejo data de 1752 e se repararem os critérios de Cister mantêm-se, a simplicidade e pureza do branco. Existe uma conduta de água que vem da nascente, na aldeia de Chiqueda, até ao mosteiro e que atravessa a abadia até à cozinha. Esta conduta abastece os sete tanques de lavagem que ladeiam a cozinha. Existe uma outra fonte de água, chamada de levada, que trás agua do rio para o tanque grande da cozinha. Como podem testemunhar falta de água não existia ali. A agua da nascente era destinada ao consumo e a da levada era destinada apenas à limpeza.
O chão cozinha era lavado por inundação, ou seja, os orifícios de escoamento eram tapados e o chão ficaria submerso e depois era então esfregado e a água sairia através de ralos próprios para o efeito. A higiene era um elemento importante para estes monges.
Outra curiosidade da cozinha são as colunas de ferro fundido que sustentam a alta chaminé. Estima-se que tenham sido as primeiras a serem fabricadas e usadas com este fim na época. O normal era a utilização de colunas em pedra.
11. O Dormitório
O dormitório teria acesso direto à igreja, de forma a agilizar os momentos de oração dos monges.
Daqui o visitante tem acesso ao Claustro do Cardeal, que se encontra fechado ao publico, contudo esperamos que futuramente seja incluído na visita do mosteiro.
Arco Portante - Permite que a estrutura da abadia se torne mais leve e assim se possam construir estruturas altas e com paredes finas
Só por curiosidade...
Os monges de Cister delimitavam os seus coutos, doados por D. Afonso Henriques, construindo arcos em pedra, que definiriam os limites do território. Atualmente ainda se encontra um exemplar na Serra dos Candeeiros que define os limites territoriais dos concelhos de Porto de Mós e de Alcobaça. Fica localizado perto da localidade de Arrimal num lugar que se chama de Memória, dista cerca de 13km de Alcobaça.
Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, aquando as extinções de todas as ordens religiosas em Portugal. Antes disso, o mosteiro foi visitado por algumas celebridades, nomeadamente o viajante inglês William Beackford, que durante a sua estadia em Portugal fez questão de mostrar ao seu cozinheiro privado, francês, a grandiosidade da cozinha do Mosteiro de Alcobaça.
2. O Jardim do Amor
No centro da cidade de Alcobaça foi criado um jardim dedicado ao amor. Não só o amor de Pedro por Inês, mas todo o amor que nos transforma individualmente.
A câmara de Alcobaça teve uma iniciativa muito gira que é o cofre do amor, em que podem comprar um kit e alugar por um longo período de tempo um cofre e guardar nele o que for mais importante deixar em Alcobaça. Porque como diz Maria de Lurdes Resende "Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar" e este será um motivo para que daqui a uns anos regressem às terras de Cister e do amor.
Podem adquirir os vossos kits junto do posto de turismo de Alcobaça ou procurar numa das lojas de artesanato.
2. Largo e Igreja da Conceição
Também conhecida como Igreja de Santa Maria Velha, pensa-se que este seria o lugar onde se instalaram os primeiros monges cistercienses enquanto construíam o mosteiro. Todos este espaço pertencia à primeira cerca do mosteiro. A igreja foi reedificada em 1648.
3. Pastelaria Alcoa
Aqui é provavelmente dos melhores locais onde podem provar Alcobaça. Os doces conventuais assumem todos os gostos e feitios. Nós não dispensamos, por nada, o melhor pastel de nata da região. Quem visita Alcobaça tem que provar uma destas iguarias centenárias.
4. Passeio entre o Alcoa e o Baça
4.Ruínas do Castelo
Para além do Mosteiro, Alcobaça teria tido um castelo, anterior à existência do mosteiro. Pouco se sabe sobre este castelo e pouco dele chegou aos nossos dias. A tradição conta que foram os visigodos os primeiros a edificar aqui uma fortificação, sendo que posteriormente foram conquistados pelos muçulmanos. Durante a reconquista cristã D. Afonso Henriques terá tomado este território por volta de 1148, o qual irá doar à ordem de Cister. Na época da construção do mosteiro muito provavelmente teriam reaproveitado a pedra, já talhada, do castelo para erguerem outras estruturas ou até mesmo para a venderem aos arrendatários do senhorio.
Apesar do estado de degradação vale a pena uma visita a este lugar, quanto mais não seja pela perspetiva sobre parte do que foi o couto de Alcobaça.
Alcobaça é uma cidade maravilhosa que cresceu em redor do mosteiro. O povoamento do território muito se deve à presença desta comunidade monástica, uma vez que os monges dependiam do trabalho braçal do povo, que na maioria eram camponeses que trabalhavam as terras de Cister.
Parque dos Monges
O Parque dos Monges é um parque de lazer, localizado a 3 km da cidade de Alcobaça na que foi a primeira "casa" da ordem de Cister. Neste parque temático é possível recuar 900 anos e aprender como viviam os monges e as gentes daquela época em tom de brincadeira. Excelente local para famílias com pequenos exploradores.
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Daqui o visitante tem acesso ao Claustro do Cardeal, que se encontra fechado ao publico, contudo esperamos que futuramente seja incluído na visita do mosteiro.
Arco Portante - Permite que a estrutura da abadia se torne mais leve e assim se possam construir estruturas altas e com paredes finas
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Só por curiosidade...
Os monges de Cister delimitavam os seus coutos, doados por D. Afonso Henriques, construindo arcos em pedra, que definiriam os limites do território. Atualmente ainda se encontra um exemplar na Serra dos Candeeiros que define os limites territoriais dos concelhos de Porto de Mós e de Alcobaça. Fica localizado perto da localidade de Arrimal num lugar que se chama de Memória, dista cerca de 13km de Alcobaça.
Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, aquando as extinções de todas as ordens religiosas em Portugal. Antes disso, o mosteiro foi visitado por algumas celebridades, nomeadamente o viajante inglês William Beackford, que durante a sua estadia em Portugal fez questão de mostrar ao seu cozinheiro privado, francês, a grandiosidade da cozinha do Mosteiro de Alcobaça.
2. O Jardim do Amor
No centro da cidade de Alcobaça foi criado um jardim dedicado ao amor. Não só o amor de Pedro por Inês, mas todo o amor que nos transforma individualmente.
A câmara de Alcobaça teve uma iniciativa muito gira que é o cofre do amor, em que podem comprar um kit e alugar por um longo período de tempo um cofre e guardar nele o que for mais importante deixar em Alcobaça. Porque como diz Maria de Lurdes Resende "Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar" e este será um motivo para que daqui a uns anos regressem às terras de Cister e do amor.
Podem adquirir os vossos kits junto do posto de turismo de Alcobaça ou procurar numa das lojas de artesanato.
2. Largo e Igreja da Conceição
Também conhecida como Igreja de Santa Maria Velha, pensa-se que este seria o lugar onde se instalaram os primeiros monges cistercienses enquanto construíam o mosteiro. Todos este espaço pertencia à primeira cerca do mosteiro. A igreja foi reedificada em 1648.
3. Pastelaria Alcoa
Aqui é provavelmente dos melhores locais onde podem provar Alcobaça. Os doces conventuais assumem todos os gostos e feitios. Nós não dispensamos, por nada, o melhor pastel de nata da região. Quem visita Alcobaça tem que provar uma destas iguarias centenárias.
4. Passeio entre o Alcoa e o Baça
4.Ruínas do Castelo
Para além do Mosteiro, Alcobaça teria tido um castelo, anterior à existência do mosteiro. Pouco se sabe sobre este castelo e pouco dele chegou aos nossos dias. A tradição conta que foram os visigodos os primeiros a edificar aqui uma fortificação, sendo que posteriormente foram conquistados pelos muçulmanos. Durante a reconquista cristã D. Afonso Henriques terá tomado este território por volta de 1148, o qual irá doar à ordem de Cister. Na época da construção do mosteiro muito provavelmente teriam reaproveitado a pedra, já talhada, do castelo para erguerem outras estruturas ou até mesmo para a venderem aos arrendatários do senhorio.
Apesar do estado de degradação vale a pena uma visita a este lugar, quanto mais não seja pela perspetiva sobre parte do que foi o couto de Alcobaça.
Alcobaça é uma cidade maravilhosa que cresceu em redor do mosteiro. O povoamento do território muito se deve à presença desta comunidade monástica, uma vez que os monges dependiam do trabalho braçal do povo, que na maioria eram camponeses que trabalhavam as terras de Cister.
Parque dos Monges
O Parque dos Monges é um parque de lazer, localizado a 3 km da cidade de Alcobaça na que foi a primeira "casa" da ordem de Cister. Neste parque temático é possível recuar 900 anos e aprender como viviam os monges e as gentes daquela época em tom de brincadeira. Excelente local para famílias com pequenos exploradores.
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