Avançar para o conteúdo principal

AroucaGeopark - Portugal

Na Rota da História do Planeta

Roteiro para 3 ou 4 dias!

O Arouca Geopark está localizado na região de Arouca, distrito de Aveiro, abrangendo todo o município. O parque foi classificado como Património Mundial pela UNESCO derivado à existência de formações geológico importantes cientificamente que permitem recuar até 500 milhões de anos na história do planeta Terra. Aliás, muitas dessas formações geológicas são únicas no mundo! Para além da parte geológica, o Arouca Geopark preserva paisagens muito bonitas, aldeias encantadoras e vestígios humanos dos primeiros ocupantes daquele território, uma vez que se estende desde a Serra da Freita, tocando o limite com a Serra da Arada, até à Serra de Montemuro.


        
 

Dicas Gerais de Viagem
O ideal é começarem por visitar o Centro de Interpretação do Arouca Geopark e Loja Interativa, no centro de Arouca, onde  podem obter informações especificas e recolher o mapa do parque, dos itinerários sugeridos e dos percursos pedestres. Chamamos à atenção, para o facto de Arouca  ser uma zona bastante fustigada pelos incêndios florestais e por esse motivo devem informar-se sobre os trilhos ou estradas seguras para circular. Por vezes, os percursos ficam intransitáveis. Quando visitámos o Arouca Geopark existiam dois percursos interditos precisamente por causa de um incendio florestal que tinha ocorrido uma semana antes.


  


Aconselhamos que visitem o Arouca Geopark em 3 ou 4 dias completos, para que possam usufruir ao máximo da montanha. Para nós o mais importante não será visitar todas as aldeias, todos os geossítios, ou fazer todos os percursos pedestres, importante será absorver o lugar, falar com os habitantes das aldeias e com os pastores que nos intercetam nos trilhos, e conhecer as tradições daquele lugar.

O Arouca Geopark tem 31 Geossítios classificados que são visitáveis seguindo a Rota do Geossítios. São locais com formações geológicas importantes na Serra da Freita . Os Geossítios estão devidamente identificados com placas oficiais do Arouca Geopark, o que facilita bastante a visita.


Este roteiro foi elaborado mediante a nossa experiência, adaptando o nosso percurso às condições climatéricas e à localização do nosso alojamento, e baseado na Rota dos Geossítios.


Dia 1

O primeiro dia dedicamo-lo à simpática vila de Arouca.

1- Centro Histórico de Arouca

A Capela da Misericórdia


O Calvário
O calvário é um conjunto de 6 cruzeiros em granito erguidos no cimo de um maciço da vila. Outros cruzeiros encontram-se dispersos pelas ruas do centro histórico assinalando a Via Sacra, uma procissão que se realiza durante a Semana Santa Pascal. O Calvário e a Via Sacra foram construídos pela Confraria do Senhor dos Passos, instituída na atual igreja da Misericórdia, em 1621. Era esta irmandade que organizava a procissão que se iniciava junto ao convento até à Capela do Espírito Santo, junto ao Calvário. Em 1885 a procissão passou a chamar-se "Procissão do Senhor Morto", sendo que atualmente é conhecida pela "Procissão dos Fogaréus" que se realiza na Quinta-Feira Santa. 

Dica de Viagem: Sugerimos que percorram o caminho do Calvário que se inicia no Pelourinho, junto ao convento, mais especificamente junto à Pastelaria Rainha, passando pela  rua Alexandre Herculano, Rua de Santo António, Rua Dr. Teixeira Brito, Rua Dr. Figueiredo Sobrinho. Este é o caminho da procissão da Semana Santa em Arouca. 

      

     




2- Mosteiro de Arouca
O Mosteiro de Arouca é um dos mosteiros femininos maiores e mais bem preservados do país. Contudo, não deve a sua integridade aos tempos medievais, tendo sofrido várias intervenções ao longo dos séculos, que o foram alterando profundamente. Foi fundado no século X, sendo nessa época um mosteiro dúplice, ou seja, um mosteiro de homens e mulheres. Em meados do Século XII torna-se um convento feminino da ordem de S. Bento. O rei D. Sancho I doou-o à sua filha Dona Mafalda e sob a sua orientação, o mosteiro passou à ordem de Cister em 1226. O túmulo de D. Mafalda permanece na igreja do mosteiro. Atualmente pode ser visitado o claustro, a Sala do Capítulo, cozinha e coro mediante uma visita guiada e paga. A igreja é de visita livre.


3- Monte e Capela da Senhora da Mó
Este fabuloso miradouro permite uma vista panorâmica sob a pequena vila de Arouca. O miradouro fica localizado a cerca de 8 km da vila de Arouca e a uma altitude de 711 metros, estando incluído na lista dos Geossítios do Arouca Geopark.


A pequena capela com algumas características de arquitetura árabe foi erguida em honra de Nossa Senhora que, segundo a tradição, terá salvado um cristão da escravatura dos mouros. Reza a lenda que, este cristão fora preso dentro de uma caixa, com uma mó por cima, aproveitou os nós da corda para rezar afincadamente, alcançando o milagre da libertação. Lendas são lendas mas o que é certo é que o lugar tem o seu encanto!



4- Memorial de Santo António
O memorial é uma construção de características românicas, contruída para assinalar a passagem da urna de Santa Mafalda quando o seu corpo foi transladado de Amarante para ser sepultado na igreja do convento de Arouca. Em regra, estes memoriais eram construídos à beira das estradas principais na época e pelas quais os transportadores da urna passaram. Existem outros exemplares no norte do país, sendo que alguns estão classificados e incluídos na Rota do Românico




Dica de Viagem: O memorial de Santo António fica localizado na aldeia com o mesmo nome a pouco mais de 2 km da vila de Arouca. A envergadura do monumento não permite que este passe despercebido!

5- Igreja de São Miguel de Urrô
A pequena igreja dedicada ao culto de São Miguel, pensa-se que terá sido construída entre os finais do século XII e início do século XIII (o templo original seria de arquitetura românica). O aspeto atual da igreja é de estilo maneirista com linhas simples e de linguagem pouco erudita, resultante da reedificação a que foi sujeita na segunda metade do século XVI. 
 



Dica de Viagem: A igreja de São Miguel de Urrô fica localizada a cerca de 5 km da vila de Arouca, a pouco mais de 2 km á frente do Memorial de Santo António.

6- Torre dos Mouros
A torre medieval ou Torre de Mouros fica localizada no lugar de Lourosa de Campos e não é visitável (esperamos que no futuro seja possível). Não teria uma função defensiva militar, apenas representaria o poder senhorial da região, à semelhança do que acontece com construções do género na zona norte do país, nomeadamente edifícios classificados e incluídos na Rota do Românico


7- Sítio Arqueológico da Malafaia
O sítio arqueológico da Malafaia está localizado a cerca de 6 km da vila de Arouca, um pouco mais a frente da Igreja de Urrô. Apesar das ruínas estarem a céu aberto é possível visualizar do lado fora, mas se pretenderem visitar devem fazê-lo mediante marcação prévia junto da Loja Interativa do Turismo de Arouca.

Arouca Geopark - Sitio Arqueológico da Malafaia

Dia 2
O itinerário deste dia será dedicado aos Geossítios da Serra da Freita, a "Serra Encantada", e acredito que no final ficaram completamente encantados e rendidos à sua beleza. Este percurso está integrado no planalto da Serra da Freita, localizado a mais de 1000 metros de altitude. Parte deste itinerário pode ser feito a pé, percorrendo o PR 15 - Viagem à Pré-História, com 17 km, circular, com inicio e fim no Parque de Campismo Refúgio da Freita, no Merujal, onde podem estacionar livremente o carro. Fazer o percurso de carro será igualmente uma boa opção, nomeadamente se estiver a chover, contudo existem alguns Geossítios que terão que chegar a pé por caminhos muito simples, e de carro conseguem visitar locais um pouco mais distantes do coração da serra.
 

A partir de Arouca devem seguir as indicações de Serra da Freita e subir. Iremos começar pelo ponto mais elevado da serra, o Detrelo da Malhada. Na nossa modesta opinião, o Parque Eólico da Serra da Freita confere alguma imponência aquela zona da serra, e por esse motivo, vos indicamos propositadamente esse caminho. 

1- Panorâmica do Detrelo da Malhada
O Miradouro Detrelo da Malhada é um imponente local, com vistas fabulosas sob a serra e sob Arouca, representando o local mais elevado da Serra da Freira, com 1100 metros de altitude. Uma vez que o miradouro é circular,  em dias de céu limpo, é possível ver a linha de costa na zona de Ovar, outras serra vizinhas como a de S. Macário e a do Marão.



Dica de Viagem: Chegar ao miradouro Detrelo da Malhada implica uma caminhada de alguns metros, fora da estrada de alcatrão. 

2- Marco Geodésico de São Pedro Velho
O Miradouro de São Pedro Velho é outro miradouro panorâmico onde o olhar se perde na distância, o qual se desenvolve em torno de um marco geodésico, datado do ano de 1955 e que define uma altitude de 1077 metros, representando um dos pontos mais elevados da Serra da Freita.  



Dica de Viagem: Têm que deixar o carro junto á estrada de alcatrão e caminhar até ao Marco Geodésico, desta vez têm que se preparar para caminhar um pouco. Depois aconselhamos que retomem a estrada para a aldeia de Albergaria da Serra, que se encontra à esquerda no cruzamento onde provavelmente estacionaram o vosso carro. A estrada é um pouco estreita e a dada altura o pavimento passa a ser empedrado, quando chegarem a esse ponto devem retomar à esquerda e seguir essa estrada. Esta estrada panorâmica é uma das mais belas da serra onde estão localizados alguns locais que são importantes de visitar. 

3- Pedras Boroas de Junqueiro
As pedras Boroas são formações geológicas particularmente interessantes. O processo de erosão ao qual o bloco de granito foi sujeito deu origem a fissuras que formam quadrados irregulares que se assemelham à côdea de uma broa de milho.  



Dica de Viagem: O carro fica estacionado junto do caminho empedrado e terão que caminhar um caminho de terra e depois um passadiço até chegar as Pedras Boroas. 

4- Dólmen da Portela da Anta
O Dólmen da Portela da Anta é o testemunho da presença humana nesta região desde a idade do Bronze. Também designado por Mamoa da Portela da Anta, terá sido utilizada durante mais de um milénio  como sepultura coletiva das comunidades pastoris que habitavam a Serra da Freita há mais de 5 mil anos. 




Dica de Viagem: Podem surgir dificuldades em encontrar a anta durante o percurso, contudo basta tomarem atenção ao vosso lado esquerdo, uma vez que não existe sinalização. Depois de atravessarem o pequeno riacho, caminhando alguns metros, irão encontrar as pedras da anta do lado esquerdo. Para quem estiver a fazer o PR 15 não terá grandes dificuldades em encontrar. 


Dica de Viagem: A estrada empedrada vai intersectar a estrada principal, pelo que nessa interceção devem tomar a direção pela esquerda e mais a frente no cruzamento junto ao abrigo da serra devem tomar a direção da direita em direção a aldeia de Castanheira.
 
5- Campo das Dobras da Castanheira
Localizadas à entrada a aldeia do lado direito, o Campo de Dobras é um dos Geossítios do Arouca Geopark. As rochas deste geossítio formaram-se à 500 milhões de anos  nas profundezas de um mar antigo e a deposição de vários sedimentos em camadas deram origem ao aspeto atual da rocha. Para os geólogos, este fenómeno é bastante importante para os estudos do planeta Terra. 


6- Centro de Interpretação das Pedras Parideiras - Aldeia de Castanheira
Localizado na aldeia de Castanheira encontra-se a Casa das Pedras Parideiras - Centro de Interpretação das Pedras Parideiras bem como o seu lugar original. São formações geológicas raras e muitas vezes associadas, pelo povo, a tradições isotéricas e supersticiosas. São parideiras porque na gíria são pedras que dão origem a outras pedras, e por esse motivo diz-se que parem pedras.  






Arouca Geopark - Pedras Parideiras

Dica de Viagem: O local onde as Pedras Parideiras estão expostas é de visita livre, utilizando o passadiço de madeiras que permite preservar a rocha. O Centro Interpretativo pode ser visitado das 9h às 12h e das 14h às 17h, a visita é livre, apenas é paga a visualização de um filme em 3D sobre as Pedras Parideiras. Junto a esta aldeia está localizado o Radar Meteorológico da Castanheira, que pela sua envergadura não passa de despercebido. Este está classificado como geossítio e é visitável, sendo que em tempos de pandemia Covid-19 as visitas foram suspensas. Contudo, esperamos um dia poder regressar e puder subir e apreciar a magnífica vista panorâmica sobre a serra da Freita. Depois de visitarem a aldeia da Castanheira devem retomar um pouco da estrada até ao cruzamento junto à casa do abrigo da serra, seguindo sempre em frente, as indicações da aldeia de Albergaria da Serra.

7- Aldeia de Albergaria da Serra

Albergaria da Serra é uma simpática aldeia da serra da Freita que disponibiliza para os dias quentes de Verão uma praia fluvial e um parque de lazer belíssimos. Trata-se de um excelente local de descanso. 





8- Marmitas de Gigante do Rio Caima
As marmitas de gigante são cavidades moldadas nas rochas pelas águas do rio Caima. 




9- Frecha da Mizarela 

A Frecha da Mizarela deve o seu nome a encantadora aldeia plantada numa das margens do rio Caima, rio esse que dá forma à cascata. Mede 60 metros de altura e é considerada a cascata mais alta de Portugal continental. Existe um miradouro que permite contemplar a bela cascata, contudo para os mais destemidos ou se forem com tempo, podem explorar melhor o vale do rio Caima e percorrerem o PR 7 -Nas Escarpas da Mizarela. Este percurso apesar de não ser muito extenso tem um grau de dificuldade elevado e exige algum tempo. 





10- Senhora da Lage
A Capela de Nossa Senhora da Lage, em estilo barroco, foi erguida num dos locais mais elevados na montanha, na periferia da pequena aldeia do Merujal. 


11-  Aldeia de Merujal
O Merujal é uma pequena aldeia, aliás achamos que nem é considerada "aldeia" é apenas um lugar encantador na montanha, que pode transformar-se num oásis durante um percurso pedestre pela zona.




Dia 3

O terceiro dia será dedicado à outra parte do Arouca Geopark, nomeadamente à exploração mineira, aldeias de xisto e aldeias perdidas na montanha.

1- Minas de Regoufe
O Complexo Mineiro de Regoufe, ou Poço da Cadela teve o seu primeiro alvará de exploração em 1915, pelo francês Gustave Thomas. Contudo, o auge da exploração aconteceu em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, funcionando com capitais britânicos. Nestas minas era extraído o volfrâmio, chamado ouro negro, utilizado no fabrico de armamento de combate militar, representando uma matéria prima extremamente valiosa e disputada pelas nações. A exploração das minas de Regoufe pertencia aos aliados, os ingleses, e a exploração das minas de Rio de Frades aos alemães. Esta cedência de exploração pelo estado português, representou a neutralidade nacional face ao conflito, impedindo uma invasão a Portugal, mas também contribuiu para o enriquecimento de vários empresários na época.  








Dica de Viagem: As minas de Regoufe e de Rio de Frades localizam-se perto uma da outra, mas em direções diferentes. Sugerimos que sigam a estrada para Rio de Frades por Ponte de Telhe em vez de seguir por Castelo de Paivô. Visitem primeiro as minas de Regoufe para conseguirem fazer o PR14 da aldeia de Drave e depois, podem seguir para o Portal do Inferno e/ou regressar a Ponte de Telhe e seguir para Rio de Frades.
 
2- Aldeia de Drave PR14
Drave é uma pequena aldeia, atualmente desabitada,  à qual é possível chegar a pé a partir de Regoufe, percorrendo o PR14 - A Aldeia Mágica. Obviamente existem estradões do outro lado a encosta que permitem chegar perto da aldeia de jipe. O percurso é bastante acessível, o caminho está bem cuidado e existem indicações. Devem levar roupa e calçado confortáveis, água e um snack. 





Em conversa com a pastora da aldeia, soubemos que foi o êxodo para as aldeias vizinhas, para outras cidades e até para o estrangeiro que levou à desertificação de Drave. As crianças da aldeia migravam para as aldeias com escola para poderem estudar e como pagamento da sua "estadia" ficavam em casa de lavradores onde serviam de mão de obra. 








Dica de Viagem: Sugerimos que estacionem o carro no estacionamento à entrada da aldeia e que desçam a rua até à pequena ponte que permite a passagem para o outro lado da encosta.   






3- Janarde - PR5 Livraria do Paiva
Em alternativa às minas de Rio de Frade e à Garra e Portal do Inferno podem visitar a aldeia de Janarde e Percorrer o PR5 - Livraria do Paiva. 







Dia 4

O quarto dia será mais ou menos a continuação do dia anterior. O itinerário será dedicado ao ex-libris do Arouca Geopark, os Passadiços do Paiva, que permitem ao visitante apreciar a beleza natural do Vale do Paiva. 

1- Passadiços do Paiva
Os Passadiços do Paiva estão localizados na margem esquerda do Rio Paiva, com 8 km de vista panorâmica para o vale que liga os lugares de Areinho e Espiunca. 


 




Dicas de Viagem: Para visitar os passadiços é necessário reservar bilhete on-line, com alguma antecedência nomeadamente na época alta. Aquando a reserva têm que indicar o sentido que pretendem fazer o trajeto. Nós já percorremos os passadiços duas vezes em momento diferentes, e mediante a nossa experiência, achamos que o sentido Areinho para Espiunca é mais fácil, contudo o sentido Espiunca para Areinho é mais bonito, no que diz respeito à paisagem.  No final do trajeto têm duas hipóteses de retorno, a pé ou de transporte. O bilhete permite voltarem a pé até ao local de partida, se optarem por fazê-lo têm que contar com pelo menos 6 horas de caminhada (ida e volta). Se optarem por transporte, têm disponibilidade de Táxi (nós pagámos 12.50€) ou de jipe (cerca de 15€). O trajeto num sentido demora cerca de 3 horas e o bilhete custa 2€ por pessoa. Sugerimos ainda que levem comida e água porque os dois bares de apoio que encontram pelo trajeto podem estar encerrados. 

 
2- Museu das Trilobites
O Museu das Trilobites gigantes e Centro de Interpretação Geológica está localizado na aldeia de Canelas, muito perto de Areinho, uma das entradas para os Passadiços do Paiva. Trata-se de um museu único incluído no Arouca Geopark. Na nossa opinião pessoal, este é um dos museus mais importantes do nosso país. O museu está integrado numa pedreira da qual é extraída a Lousa utilizada na construção das aldeias de xisto. Os fósseis de Trilobites aparecem nos blocos de pedras extraídos nas pedreiras e cuidadosamente guardados, primeiro pelo avô do Senhor Manuel e mais tarde por ele próprio. As trilobites encontradas em Canelas são alvo de estudo pelas universidades e valorizadas pelas comunidades científicas. Estes animais têm muito para contar sobre a história dos seres vivos. 







Dica de Viagem: A visita ao museu pode ser feita das 9h às 12h e das 14h ás 17h, é paga e acompanhada pelo responsável do museu. Apesar das visitas serem sempre guiadas não existe necessidade de marcação, o que podem ter que aguardar um pouco que termine a visita anterior.


3- Aldeia da Paradinha
A Aldeia da Paradinha é uma das aldeias classificadas como Aldeia Tradicional de Portugal, em que na construção das habitações  predomina a utiliza do xisto.



4- Icnofósseis de Cabanas Longas
O Icnofósseis de Cabanas Longas são um dos Geossítios importantes do Arouca Geopark, localizados no lugar de Cabanas Longas junto a Alvarenga. 


Assim terminamos o nosso roteiro pelo Arouca Geopark. A maioria dos Geossítios podem ser visitados caminhando pelos Percursos Pedestres disponibilizados pelo parque. Achámos que os percursos estão muito bem projetados e bem sinalizados, contudo não aconselhamos que sejam feitos em condições climatéricas menos favoráveis (com  chuva e/ou nevoeiro).


Outros artigos relacionados:


Podem acompanhar os nossos Passeios de Alcatrão através do nosso Facebook e Instagram!

Em Destaque!

Caminho Português de Santiago - Variante Espiritual

  Variante Espiritual A Variante Espiritual do Caminho de Santiago une o Caminho Português com a Rota do Mar de Arousa e do Rio Ulla, uma rota fluvial-marítima, a qual representa a origem de todos os caminhos. Isto porque, foi por pela foz o rio Ulla que os discípulos hispânicos do apóstolo Santiago transportaram por barco o corpo do apóstolo até Compostela.  1. Onde começa! A Variante Espiritual começa em Pontevedra e termina em Padrón que atravessa a Comarca de O Salnés, sendo a ultima etapa percorrida de barco, o Translatio. Em Pontecessures (Padrón) a variante reencontra o caminho português. Para obter a compostela devem iniciar a Variante de Vigo ou de Porriño, caso contrario apenas vos é dado um certificado do caminho e um carimbo na credencial. A credencial deve ser pedida  Associação Espaço Jacobeus - AEJ  e é a mesma para qualquer itinerário do caminho. Caso pretendam começar de Espanha podem chegar facilmente de comboio a partir do Porto. Etapas Padronizadas: Primeira Etapa:

Castelo Templário e Convento de Cristo - Tomar - Portugal

Visita Guiada ao berço dos Templários em Portugal A cidade de Tomar deve a sua fundação à Ordem do Templo. A sua localização junto à linha defensiva do rio Tejo, foi um fator muito importante durante a reconquista cristã da Península Ibérica.  Dicas de Viagem: O estacionamento disponibilizado para os visitantes do Convento de Cristo é pago e aos fins de semana fica lotado em pouco tempo. Existem alternativas de estacionamento gratuito no centro da cidade, sendo que depois têm que subir até ao castelo a pé. As visitas são gratuitas, todos os domingos de manhã até às 14h, , apenas para residentes em Portugal. Visitar o Convento de Cristo Este roteiro é baseado na nossa experiência pessoal. Felizmente vivemos numa cidade próxima de Tomar e temos a oportunidade de visitar este Convento inúmeras vezes, e sempre que voltamos aprendemos mais sobre o monumento e sobre os templários. Esperamos que se consigam apaixonar pelo Convento de Cristo tal como nós! Quem eram os templários! A Ordem do

Rota da Linha Defensiva do Tejo - Portugal

Na Rota dos Castelos do Tejo Roteiro para 2 dias O rio Tejo é o maior rio português e da Península Ibérica, que nasce em Espanha,  Serra de Albarracim,  e desagua em Lisboa, capital portuguesa. Na época, este importante rio era uma linha de fronteira de território  natural e por esse motivo era importante manter esta região raiana bem defendida e vigiada.  Contextualização Histórica da Linha defensiva do Tejo  A função defensiva foi atribuída a várias Ordem Militares Religiosas. Entre elas estavam os Templários (Ordem do Templo), os Hospitalário (Ordem do Hospital) e, de forma indireta, a Ordem de Avis e Ordem de Santiago, que posteriormente também prestaram o seu apoio na reconquista cristã portuguesa.  São vários os castelos e atalaias que foram construídos ao longo das margens do rio Tejo, o rio mais extenso da Península Ibérica. Esta linha defensiva tinha igualmente a função de defesa de Lisboa, e função de garantia da segurança do recém Reino de Portugal, durante todo o período de

Aldeia Labrega - Galiza - Espanha

  A Galiza em miniatura A Aldeia Labrega é uma recriação de uma aldeia típica galega. Está localizada na Rota da Pedra e da Água, um trilho que faz parte da Variante Espiritual do Caminho de Santiago, muito  de Ribadúmia, na localidade Os Castaños.  Este conjunto escultório representa a vida quotidiana de uma aldeia típica galega do século XX. Aqui encontramos a réplica de uma igreja românica, um pelourinho, um forno, um celeiro (espigueiro ou canastra), animais domésticos e pessoas.  Encontrámos a Aldeia Labrega durante o nosso Caminho de Santiago e depressa nos encantámos com este pequeno miminho. Criámos uma empatia tão gira com o lugar que logo o batizámos como "A Galiza dos Pequenitos"! Outros artigos relacionados: Caminho Português de Santiago - Variante Espiritual O que visitar em Santiago de Compostela Podem acompanhar os nossos Passeios de Alcatrão através do nosso Facebook e Instagram!